A Nova Jerusalém descerra o véu de todas as fantasias, pois mostra ao Ser humano que nos dois planos, espiritual e material, ele tem de vencer-se, para não condoer-se de si mesmo enquanto entroniza a Babilônia como a sua moradia.
É muito mais fácil ser vencedor dos próprios desvios, do que colocar os outros como patinhos feios.
É muito mais fácil ser vencedor dos próprios desvios, do que colocar os outros como patinhos feios.
A queda de Babilônia
Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.
Livro dos Salmos, cap. 19:1
Quando a pessoa procura,
Ser uma Nova Criatura,
Busca a Lei Divina,
E muda a sua sina.
Ela então, descobre,
Um reino superior,
Que só pelo Amor,
Consegue obter.
A Criatura alcança
Com toda pujança
As pegadas do CRISTO;
E sabe que isto
É a sua libertação
De toda escravidão
Em que se comprazia
E que apenas fantasia
Ao seu Espírito trazia.
Despe-se do passado;
Mergulha de corpo e alma,
Na prática do bem,
E observa com desdém
A queda de Babilônia
Que altiva e irônica,
Queria comandar.
Derruba as suas muralhas
Muito fortificadas
Que a fazia escrava.
Todas as suas devassidões
Que debochavam das boas ações
Jazem por terra.
Todo o seu cálice esvazia;
Não para se corromper,
Mas para fazê-lo fenecer,
Na poeira do tempo.
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