sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A queda de Babilônia

       A Nova Jerusalém descerra o véu de todas as fantasias, pois mostra ao Ser humano que nos dois planos, espiritual e material, ele tem de vencer-se, para não condoer-se de si mesmo enquanto entroniza a Babilônia como a sua moradia.
       É muito mais fácil ser vencedor dos próprios desvios, do que colocar os outros como patinhos feios.


A queda de Babilônia

Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos.

Livro dos Salmos, cap. 19:1



Quando a pessoa procura,

Ser uma Nova Criatura,

Busca a Lei Divina,

E muda a sua sina.



Ela então, descobre,

Um reino superior,

Que só pelo Amor,

Consegue obter.



A Criatura alcança

Com toda pujança

As pegadas do CRISTO;

E sabe que isto

É a sua libertação

De toda escravidão

Em que se comprazia

E que apenas fantasia

Ao seu Espírito trazia.



Despe-se do passado;

Mergulha de corpo e alma,

Na prática do bem,

E observa com desdém

A queda de Babilônia

Que altiva e irônica,

Queria comandar.



Derruba as suas muralhas

Muito fortificadas

Que a fazia escrava.



Todas as suas devassidões

Que debochavam das boas ações

Jazem por terra.



Todo o seu cálice esvazia;

Não para se corromper,

Mas para fazê-lo fenecer,

Na poeira do tempo.

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