segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Em nada se prenda

      Não estamos nos primórdios, mas em fins de tempos. Tudo sofre mudança rapidamente. O corpo do Ser Humano, não é de pele grossa que sobrevive a qualquer intempérie brutal, mas, já se tornou sutil com o passar das eras.


                                Em nada se prenda

Faze uma arca de tábuas de cipreste; nela farás compartimentos, e a calafetarás com betume por dentro e por fora.
                              Gênesis de Moisés, cap. 6:14.

Neste final de tempo,
Não adianta fazer assento,
Em nenhum lugar.

A guerra final será no céu,
E nos elementos aéreos,
Que, por fim se derreterão,
Lançando no chão,
Os seus escombros.

Ela será também na terra,
E nos abismos profundos,
Que estão ligados,
Aos diversos mundos.

Ninguém vai ter arca,
Para colocar a carcaça,
Na hora da tribulação.

Dá pra ver a diferença,
Entre um fim e outro,
Pois, naquele, o corpo,
Pôde enfim ficar.

Mas, neste não há fuga,
Porque o Espírito se julga,
A si mesmo.

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